OLÁ!
Bem-vindos a BOAS DICAS do site shevannytst.
Comentaremos aqui, dicas que podem lhe ajudar muito durante a jornada na área da saúde, segurança e meio ambiente do trabalho.
Porém, não devemos nos prender somente as dicas abordadas aqui, devemos buscar sempre completar as informações para obtermos uma melhor interpretação quanto ao assunto abordado. Isso serve não só para os temas aplicados no site shevannytst, quanto a outros sites relacionados ou fontes de informações.
Lembre-se: Devemos sempre estar atualizados quanto ao assunto de interesse.
1° DICA - O que eu preciso para aplicar um bom DDS?
Bom, nós ouvimos muitas informações para se aplicar um bom DDS como: Ficar praticando ou decorando o assunto uma semana antes, escrever o texto e ler no momento de sua aplicação entre milhões de outras dicas que cada um passa de forma diferente. O que acontece é que tanta informação acaba complicando ao invés de nos ajudar, no entanto, como mencionamos anteriormente devemos fazer uma junção destas informações para tiramos a nossa própria conclusão.
Pessoal, não adianta complicar, dizer palavras bonitas, decorar o texto, tentar inventar, apenas tente simplificar para que você e o ouvinte tenha a mesma interpretação da informação passada, que aliais devemos ter no sangue o assunto abordado, que no caso de um TST é uma obrigação, senão, como podemos orientar um colaborador de forma correta e eficaz? Já pensaram nisso?
Pois é, essa é a realidade, temos que dominar o assunto a ser aplicado, até porque podem surgir dúvidas e ai vem as respostas.
Resumindo:
Tenha conhecimento total do assunto;
Seja objetivo;
Não invente, você pode se complicar;
Tente falar a linguagem do público alvo;
Não tente falar palavras difíceis se não tem conhecimento para explicar no caso de dúvidas;
Sempre que possível, procure abordar temas de fatos acontecidos no ambiente de trabalho, isso contribui para que não se repitam novamente;
Tenha sempre um planejamento e respeite os horários para não se tornar massante.
Autor: Shevanny Cabral Santos
2º DICA – A importância da sinalização de segurança no ambiente de trabalho.
Durante a gestão de segurança do trabalho em nossas obras ou área de atuação, as vezes nós nos preocupamos apenas com os programas a serem cumpridos, treinamentos, palestras entre outros, e não damos muito valor para as sinalizações de segurança (comunicação visual).
No entanto, não fazemos idéia do poder de uma comunicação visual em um ambiente de trabalho desde que:
1º indique ali, o real risco ou condição;
2° A sinalização esteja em local visível e bem localizada (onde realmente tenha que indicar o risco ou condição;
3º A placa esteja com a comunicação visual e escrita, pois determinadas pessoas conseguem assimilar melhor mais uma forma do que a outro, por isso deve-se conter a informação das duas formas (comunicação visual e escrita);
4° Observar e investigar os funcionários que ali transitam, afim de verificar se a comunicação visual está surtindo efeito.
Caso contrário verificar o motivo através de pesquisa com os próprios colaboradores e assim, adotar um plano B onde temos que sempre ter em mente.
Autor:Shevanny Cabral Santos.
3° DICA – Devemos conhecer bem as normas regulamentadoras.
Vamos abordar um tema que para muitos e principalmente para iniciantes da área da segurança do trabalho, é considerado um bicho de sete cabeças que é (a aplicação das NR´s).
Será que é necessário decorar todos os itens das 36 normas regulamentadoras?
Vamos desvendar este mistério.
Tudo começa ao ser contratado, normalmente ao participar do processo seletivo já temos conhecimento do ramo da atividade e ai, já podemos dar o nosso pontapé inicial e termos uma ideia da norma regulamentadora que teremos maior contato durante a rotina de trabalho na empresa, por exemplo:
A construção civil que tem como norma regulamentadora principal a NR 18;
A indústria naval, que aplicamos a NR 34;
Uma empresa no ramo de máquinas e equipamentos que aplicamos a NR 12 e assim sucessivamente de acordo com o ramo da atividade, sem falar nas NR´s complementares como as NR´s 1, 4, 5, 6, 7, 8, 9...
E respondendo a pergunta feita no início do tema NÃO, não temos que decorar as 36 normas, porém devemos ter o conhecimento básico delas, saber qual fala de que, e termos conhecimento maior na NR principal do ramo da atividade que a empresa atua.
Autor: Shevanny Cabral Santos.
4° DICA – O que um fiscal do MTE pode autua em sua empresa?
Um fiscal do MTE pode autua em tudo, da administração, EPI`s até as condições de trabalho do ambiente.
Mas, tem uma delas que consideramos mais importante que é, o risco grave e eminente que pode ser encontrado nas dependências da empresa. As vezes é dado maior importância para a parte burocrática, procedimentos, treinamentos e é deixado de lado a condição de risco que pode existir no ambiente de trabalho.
Portanto preocupe-se também com as proteções coletivas, área de vivência, sinalização, EPI`s e toda condição que possa gerar riscos de acidente ao colaborador, pois a entrada da empresa e as condições de trabalho são o cartão postal e diz muita coisa quanto ao compromisso do empregador com os empregados no que diz respeito a segurança do trabalhador, além é claro da parte burocrática da área da segurança que deve ser cumprida.
Autor: Shevanny Cabral Santos.
5° DICA – Fita zebrada serve para isolar uma área ou sinalizar?
Pense!
Devemos ter muito cuidado e pensar antes de falar, é comum em alguns ambientes de trabalho as pessoas dizerem:
Segurança passa uma fita zebra ali para isolar aquele buraco no piso.
Segurança passa uma fita zebrada ali para isolar e impedir que pessoas passem por de baixo da carga suspensa...
Pessoal, a fita zebrada não isola nada e nem impede as pessoas de acessarem determinados locais, ela apenas sinaliza e chama a atenção para o local de sua aplicação.
Então, se querem isolar construam guarda-corpo, lacrem o local e etc...
Pense antes de falar!
Autor: Shevanny Cabral Santos
6° DICA – Como ser um bom técnico em segurança do trabalho.
Vivendo e aprendendo.
Assim que me formei na área, eu pensava que para ser um bom TST eu teria que ser aquele profissional completo como: Ser um bom instrutor, ser bom com documentação, ser bom em computação e ser bom atuando na área.
Em um belo dia de trabalho, um colaborador me perguntou:
Colaborador: Segurança porque você sempre usa o cinto de segurança?
Eu: Por que é necessário, faz parte do meu trabalho andar sempre bem equipado, até porque eu posso precisar um dia.
E esse dia logo chegou, foi preciso realizar um resgate de um acidentado, só havia um porém, o técnico precisava estar de cinto para acessar o local, e então todos correram para se equipar. Como eu já estava equipado acessei o local com segurança e realizei o início do resgate até que os outros chegassem com o enfermeiro do trabalho para concluir.
Bom pessoal, o quero dizer contando esta história?
Será que temos que ser um robô e saber tudo sobre da nossa área?
Será que temos que ser sempre o melhor?
Será que temos que receber elogios para sermos bons?
Concerteza não! Resumindo, aprendi com essa história que para ser um bom TST, apenas temos que ser exemplo de segurança para os colaboradores, devemos mostrar o caminho certo de realizar suas tarefas com segurança.
Suponhamos que você não use o óculos de proteção, mais tem que fazer o seu trabalho, e vai lá e cobra o uso e orienta o colaborador para por o seu epi.
Qual será o grau de confiabilidade do colaborador em sua informação?
Acho que é zero!
Então faça como foi treinado para fazer, seja exemplo de segurança para os colaboradores de sua empresa, faça-os terem confiança em suas orientações, sejam presentes e então, obterão um excelente resultado.
Autor: Shevanny Cabral Santos.
7° DICA – Como abordar o colaborador?
Nesta dica abordaremos um assunto muito importante na vida de um TST!
Quem ai gosta de ser chamado a atenção por uma coisa que está fazendo de errado?
Pois é foi o que eu pensei, ninguém gosta de ser chamado a atenção, por mais que esteja errado, ainda mais na frente dois outros. Então é ai que você é testado mais uma vez dentre as atribuições de um tst, saber lidar com o público, saber como se chegar, saber como se aproximar, saber o que falar e saber elogiar no momento certo.
Vamos citar aqui algumas técnicas para uma abordagem correta:
1º Não grite ou chame o colaborador na frente de seus companheiros, ele pode se sentir constrangido ou ficar irritado com você, dai não vai se desenvolver um bom diálogo.
Chame o mesmo de forma discreta: Fulano eu posso falar com você um instante?
Com esse ton já melhora bastante esse primeiro contato não acham?
Então vamos para a segunda técnica.
2º Dê um bom dia, pergunte como vai a família tente descontrair afinal ele já sabe que vai ser chamado a atenção. Então é ai que o elogio entra. Ué Shevanny, mais como assim antes que advertir o colaborador eu tenho que elogiar?
Me explica.
Vamos lá, é simples ao aceitar ir até o tst sabendo que vai ser advertido ele já está cumprindo a norma de segurança. Assim o elogie por esta atitude, faz parte de um bom primeiro contato com o colaborador. Depois disso ele vai querer te ouvir, não vai estar mais ali por obrigação e cumprimento de normas de segurança e sim vai estar ali por ele pela sua família e pelo que poderia ter acontecido com ele.
3º Agora que conseguiu a atenção dele, o oriente informando o mesmo do risco que correu e o que poderia ter acorrido com ele se algo desse errado pela sua imprudência.
Pergunte também o que o motivou a cometer essa atitude. Talvez o motivo possa ser a falta de condição segura de trabalho, falta de orientação correta ou pressão da liderança, o que é bem comum na maioria dos casos ainda que não justifique a auto exposição ao risco a si próprio. Nesses casos o colaborador alega que fez por que sofreu represaria da liderança e com medo de ser substituído e com o dever de levar o sustento para sua família no qual depende do seu trabalho para isso o mesmo se expõe ao risco.
OBS: Na maioria desses casos o colaborador não fala se esta sofrendo pressão da liderança, é ai que você tem que avaliar bem o caso, procurar conhecer bem o colaborador sua rotina em questão de cumprimento de segurança no ambiente de trabalho enfim, puxar o histórico do trabalhador.
4º Para finalizar, agradeça e elogie novamente e oriente para que não cometa novamente o erro. E tente se comprometer com o colaborador a melhorar a condição de trabalho se for o caso, dentro de seu alcance é claro.
OBS: Só prometa aquilo que você possa cumprir, pois se não atingir o objetivo, o colaborador pode perder a confiança em você. Ai meu amigo (a) vai ser uma longa jornada.
Espero que a dica possa ter ajudado!
Autor: Shevanny Cabral Santos.
Dúvidas? Nos envie um email.
8º DICA – Que tema escolher para o meu DDS?
Lá vamos nós! Nesta dica vamos abordar um assunto bem polêmico na rotina de quem aplica o DDS. Para quem não conhece é o (Diálogo diário de segurança) que trata-se de um programa destinado a desenvolver e manter atitudes prevencionistas na Empresa, através da conscientização de todos que integram a empresa.
Onde ocorre a realização de conversações de segurança nas áreas operacionais, possibilitando melhor integração e o um canal de comunicação ágil, transparente entre Chefias e Subordinados. E acontece diariamente, antes do início das atividades, com duração de 05 a 10 minutos, abordando tema de segurança, saúde e meio ambiente no ambiente de trabalho.
Parece simples não é?
Hoje em dia agente busca agilidade e praticidade em tudo que fazemos, daqui a mais alguns anos só vamos precisar apertar um botão e... tá na mão. É só digitar no google “Temas para DDS e vai aparecer uma infinidade de temas, bom demais. Mas será que é o tema que você precisa para a sua empresa, será que tem haver com a rotina das atividades da companhia? Pois esse é uma falha ainda muito observada nas empresas pelos profissionais que aplicam o DDS.
Então:
Tenha sempre um planejamento dos temas a serem abordados;
Não escolham temas prontos ou qualquer tema;
Procurem temas que tenham haver com a rotina das atividades;
Procure desenvolver os temas abordados você mesmo, afinal você conhece a rotina da empresa;
Observe cada ato de relevância que poderia gerar um risco ou acidente no ambiente de trabalho, anote e desenvolva os temas;
Tenha conhecimento do assunto abordado, pois se gerar dúvidas você vai saber se safar;
E para finalizar, não exceda o limite de tempo estimado para conclusão de 5 a 10 minutos, pois você pode acabar gerando outros assuntos fora da rotina de trabalho sobre: como foi o final de semana, o que fez, com quem saiu, futebol ou até mesmo interferir na programação da produção na empresa.
Até a próxima.
Autor: Shevanny Cabral Santos.
9º DICA – Parando a atividade.
Caros leitores,
Hoje nós vamos abordar um tema onde não podemos ter dúvida alguma na hora da decisão e saber exatamente do que está falando, ter a famosa “PROEFICIENCIA NO ASSUNTO”.
Você sabe o que fazer se durante uma inspeção de segurança, visualizar um colaborador trabalhando em condição insegura?
Essa é fácil, é paralisar a atividade imediatamente.
CERTO?
ERRADO!
É disso que estou falando, na maioria dos casos as atividades são paralisadas imediatamente e ponto final. Mais e quanto a solução de segurança para o retorno da atividade. Será que é nossa obrigação mostrar a maneira certa de trabalhar com segurança?
De mostrar ao colaborador o risco a qual estava correndo trabalhando daquela maneira improvisada?
Bom essa é uma polêmica muito comum entre o setor de segurança e liderança de produção.
1º O técnico em segurança do trabalha não para a atividade, ele apenas identifica a condição insegura e é claro precisa cumprir o seu dever e paralisar a atividade TEMPORARIAMENTE seguido de solução para adequação e retorno as atividades;
2º A liderança de produção precisa ser acionada, e precisa expor o motivo a qual foi paralisada a atividade;
3º E em conjunto é claro o setor de segurança e produção devem entrar em um acordo para solucionar e adequar a condição para o retorno da atividade de forma segura.
Acho que não tem muito mistério!
Em muitos desses casos a falta de comunicação entre as partes envolvidas, pode ser prejudicial. O Técnico em segurança do trabalhado que simplesmente paralisou a atividade e deu as costas sem dar nenhuma explicação, a liderança que não deu um ambiente de condição segura para a execução da atividade e não cumpriu os requisitos de segurança, e um personagem chave que não pode faltar, “o colaborador” que mesmo sabendo da condição insegura para executar suas atividades deu início a tarefa se expondo ao risco.
OBS: Nesta situação procure não encontrar culpados, pois você vai encontrar e o assunto vai render;
Pense antes de falar, não acuse ninguém, você pode se enrolar,
Escreva na permissão de trabalho se for o caso os riscos envolvidos, os meios de prevenção e o modo seguro de execução;
Oriente a chefia e o colaborador envolvido;
Monitore a atividade sempre que possível;
Procure dar o suporte de segurança no que estiver ao seu alcance, caso esteja além do que você pode fazer, envolva a chefia maior dos setores envolvidos.
Espero que o assunto abordado tenha sido útil para vocês.
Autor: Shevanny Cabral Santos.
10º DICA – Saiba como cobrar o uso do EPI (equipamento de proteção individual)
Na minha opinião é uma das atividades de um técnico mais difíceis de se fazer, pois muitas empresas não dão muito valor para esse tipo de cobrança. Só quando ocorre um acidente ai é claro vão aparecer diversas chefias, diretorias até mesmo pessoal da administração e pessoas que nunca deram importância para os programas de segurança do trabalho. E a primeira coisa que eles vão dizer é: Cadê o culpado?
Cadê o técnico em segurança do trabalho que não viu isso?
E o mais engraçado é que nessas horas todos conhecem bem as normas de segurança, sabem como proceder, qual norma fala sobre os meios de segurança a serem aplicados para se evitar tal ocorrido. Na cabeça deles somos pagos para ser babás dos empregados dos estabelecimentos. Mais quem se importa, sabe que as atividades do setor de segurança do trabalho vai, além do ambiente de trabalho da empresa. O que quer dizer com: vai além do ambiente de trabalho da empresa?
Quero dizer que, o verdadeiro profissional que realmente é comprometido com suas atividades, sabe que devemos conhecer bem o funcionário até mesmo para poder orienta-los de forma correta. Tem que se envolver e ser sincero.
Então deixo aqui algumas dicas de como realizar uma abordagem para cobrar o uso do EPI.
· Saiba chegar com educação;
· Dê um bom dia! Boa tarde!;
· Não chegue acusando, dizendo que ele está errado;
· Tente ser dinâmico, brinque simulando um ocorrido pela falta do EPI cobrado
EX: Peça para o colaborador advertido assoprar suas vistas, o mesmo vai ficar desconfiando, mais vai fazer. E como não somos nada curiosos ele é claro vai te perguntar por que pediu isso? Ai que você entra com a orientação: É por que eu tirei o meu óculos de proteção de segurança por um instante e caiu um corpo estranho em minha vista, viu só como é importante a utilização do óculos de proteção!
Então meu amigo não deixe que ocorra o mesmo com você, use os seus óculos de proteção.
Este é um jeito sutil que podemos adotar para realizar a cobrança do uso do EPI, através da descontração.
· Sabemos que a obrigação do uso do EPI é de cada um de nós de forma individual, mais o agradeça, não só por ele ter colocado o EPI e sim por ter respeitado a sua orientação;
· Sempre que vê-lo na infração relembre-o da orientação passada;
· É claro tem limites também, em casos extremos e de persistência no erro, temos que ser mais exigentes e utilizar outros recursos.
Autor: Shevanny Cabral Santos.