Doenças sexualmente transmissíveis incluem clamídia, gonorréia, herpes, sífilis e tricomoniase. Essas doenças são discutidas separadamente ao longo desse site. A HIV/AIDS frequentemente é classificada como doença sexualmente transmissível. mas pode ser transmitida de outras maneiras além do contato sexual. portanto, apesar de mencionada várias vezes, não é tratada neste capitulo (veja HIV/AIDS). Note: entretanto, que as dicas de autocuidado/prevenção da Tricomamoníase podem ajudar a prevenir a aquisição por via sexual do vírus da imunodeficiência adquirida(HIV).
>> SINAIS E SINTOMAS
Cada DST tem o seu próprio quadro de sintomas, mas a saída de secreção da vagina ou pênis, dor ao urinar(em homens) e a presença de vesículas ou feridas na região genital são sintomas típicos da maioria das DSTs não apresentam sintomas detectáveis. Além disso, você pode ter mais de uma DTS ao mesmo tempo. Gonorréia e clamídia, por exemplo, fequentemente são adquiridas ao mesmo tempo.
COMO AS DSTs SE ESPALHAM
As doenças sexualmente transmissíveis são transmitidas através do contato sexual íntimo.
RESPOSTA RÁPIDA CONTA
Se você suspeitar que está com uma DST, procure um médico o mais rápido possível. Você deve comunicar o fato ao seu parceiro sexual, que também deve ser tratado.
>> TRATAMENTO
Algumas DSTs podem ser tratadas e curadas com antibióticos. Para outras, como o herpes e a HIV / AIDS. não há cura.
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
Dependendo da infecção, as DSTs podem causar complicações graves e a longo prazo, como defeitos congênitos em crianças, infertilidade, doenças no cérebro, ou no caso da HIV / AIDS. a morte.
VACINAÇÃO
Até o presente momento não existem vacinas que previnam as DSTs.
EPISÓDIOS REPETIDOS
Se você já teve DST, você pode adquiri-la novamente. Não se desenvolve imunidade após ter sido exposto ao agente causados das DSTs.
OS PAIS NÃO PRECISAM SABER
Um menor não precisa do consentimento dos pais para receber tratamento para DST.
(Nota: As ATSs requerem tratamento médico e não apenas medidas de autocuidado. uma exceção é o herpes genital, em que muitas medidas de autocuidado podem ajudar a aliviar o desconforto provocado pelas crises recorrentes. entretanto, as dicas de autocuidado/prevenção devem ser seguidas para diminuir o risco de contrair uma DST).
>> DICAS DE AUTOCUIDADO
01) Só existe uma maneira de garantir que você nunca terá uma doença sexualmente transmissivel: não fazer sexo.
02) Limitar a sua atividade sexual a apenas um parceiro durante toda a vida, desde que o(a) parceiro(a) também seja monogamico(a) e não tenha doença sexualmente transmissivel.
03) Evite o contato sexual com pessoas cujo estado de saúde e pratica sexual você não conheça.
04) Evite sexo se um dos parceiros apresentar sinais ou sintomas de infecção genital.
05) Não faça sexo sob a influência de álcool ou drogas (exceto em um relacionamento monogamico em que ambos os parceiros não estejam infectados com alguma doença sexualmente transmissivel.)
06) Antes de começar um relacionamento discuta com seu(sua) parceiro(a) a história sexual anterior dele(a). (Lembre-se, no entanto, de que as pessoas nem sempre são honestas sobre as suas vidas sexuais.)
07) Camisinha de látex pode diminuir a transmissão de doenças quando usada correta e cuidadosamente, e para cada ato sexual. Elas não eliminam completamente o risco. Exceto se ambos os parceiros estiverem em um relacionamento monogamico, tanto homens quanto mulheres devem carregar consigo camisinha de látex, e insistir que esta seja em suas relações sexuais.
08) O uso de espermicidas (principalmente o que contém nonoxinol - 9) pode ajudar a diminuir o risco de contágio de doença sexualmente transmissivel, quando associado com a camisinha.
09) Se necessário, use lubrificante a base de água. Não use lubrificante à base de petróleo, como vaselina, pois estes podem danificar a camisinha de látex.
10) Lave os genitais com água e sabão após ter uma relação sexual.
11) Procure um médico para tratamento de doença sexualmente transmissivel se souber que seu(sua) parceiro(a) sexual está infectado(a).
12) Se você tem múltiplos parceiros sexuais, visite o ginecologista a cada 6 meses para verificar a presença ou não de doenças sexualmente transmissivel, mesmo que você não tenha sintomas.
